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Cefotaxima

  • Classe: Cefalosporina de Terceira Geração
  • Nomes comerciais: Claforan
  • Apresentação:
    • Frasco-ampola (pó) de 500mg, 1g ou 2g
  • Indicações:
    • Infecções do trato respiratório inferior
    • Pneumonias comunitárias
    • Infecções de pele e estrutura da pele
    • Infecções de ossos e articulações (osteomielite, artrite séptica)
    • Infecções do trato urinário e pielonefrite
    • Infecções intra-abdominais
    • Infecções ginecológicas
    • Septicemia e bacteremia
    • Meningite bacteriana (suspeita ou documentada)
    • Infecções por Gram-negativos (exceto Pseudomonas spp)
    • Infecções por cocos Gram-positivos (exceto Enterococcus)
    • Pneumococo resistente à penicilina
    • Profilaxia cirúrgica
    • Opção preferencial em neonatos (em relação à ceftriaxona)
  • Reconstituição, diluição e administração:
    • Reconstituir FA em ABD (10ml para FA de 1g; 20ml para FA de 2g).
    • Diluir em 100 mL de SF 0,9% ou SG 5% (AVP/CVC).
    • Administração: Infusão EV em 30 minutos.
  • Prescrição prática: (adulto 60kg)
    • Dose habitual: Cefotaxima 1g – Reconstituir 01 FA em ABD (10ml), 01 FA + 100mL SF 0,9% ou SG 5%, EV, 8/8h, correr em 30 min
    • Dose para infecções graves: Cefotaxima 2g – Reconstituir 01 FA em ABD (20ml), 01 FA + 100mL SF 0,9% ou SG 5%, EV, 4/4h a 8/8h, correr em 30 min
    • Dose máxima: 12g/dia (divididos em múltiplas doses)
    • Meningite bacteriana: Cefotaxima 2g – Reconstituir 01 FA em ABD (20ml), 01 FA + 100mL SF 0,9% ou SG 5%, EV, 4/4h, correr em 30 min
  • Contraindicações:
    • Hipersensibilidade às cefalosporinas ou penicilinas (reação cruzada)
  • Cuidados:
    • Ajuste de dose na insuficiência renal:
      • ClCr > 20 mL/min → Não ajusta
      • ClCr ≤ 20 mL/min → Reduzir dose para metade (1g de 12/12h ou 2g de 24/24h)
      • Hemodiálise → 1-2g a cada 24h (administrar após diálise)
    • Efeitos adversos: reações alérgicas cutâneas (urticária, prurido, exantema, febre, eosinofilia), alterações gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia), hematológicos (granulocitopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica com Coombs positivo - raros), hepatotoxicidade transitória, pseudolitíase biliar (menos frequente que ceftriaxona), flebite no local de infusão.
    • Classe na gestação: B.
    • Boa distribuição na maioria dos tecidos (fígado, rins, pele, pulmão) e líquidos orgânicos, incluindo SNC.
    • Metabolização hepática parcial e excreção renal predominante.
    • Forte indutor de resistência bacteriana (importância do uso racional).
    • Opção preferencial em neonatos (evitar ceftriaxona por risco de kernicterus e pseudolitíase biliar).
    • Não possui atividade antipseudomonas.
    • Requer ajuste de dose na insuficiência renal.